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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

O REI AVARENTO E SEUS FIGOS - Por Nicéas Romeo Zanchett


O REI AVARENTO E SEUS FIGOS
De contos do Talmud 
Por Nicéas Romeo Zanchett 

                 Houve um rei avarento que tinha muitas figueiras plantadas em seu pomar e medo que roubassem seus figos. Decidiu que deveria manter guardas durante  24 horas. Mas ele temia que os próprios guardas o roubassem. Por isso resolveu ter apenas dois, sendo um cego e outro coxo. E assim fez. 
                 Passados alguns dias, o rei foi ver como estava a proteção de seus figos. Chegando ao pomar, logo percebeu que lhe haviam roubado, pois muitos frutos tinham desaparecido. Chamou logo seus dois guardas e perguntou como isso tinha acontecido. 
                  - Eu não sei, disse o cego, pois não vi nada.
                  - Eu também não sei, disse o coxo.
                  O rei então lhes disse:
                   - Como isso é possível?  se aqui não entrou ninguém, só pode ter sido vocês mesmos que roubaram meus figos. 
                    O coxo logo se defendeu dizendo: 
                    - Eu não podia apanhar o figos porque só tenho uma perna e não consigo subir em árvores. 
                     - Eu também não podia roubar seus figos porque não os vejo. 
                     Mas o rei que era muito esperto, logo descobriu que o cego tinha segurado o coxo de forma que este apanhasse os figos. Portanto tinha sido um trabalho em conjunto; o coxo teria se valido das penas do cego e o cego dos olhos do coxo.  E então os dois foram castigados. 
Nicéas Romeo Zanchett 
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MORAL DA HISTÓRIA
Quando se trabalha em conjunto, tudo é possível e mais fácil. 
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LEIA TAMBÉM >>> AS FÁBULAS DE ÊSOPO

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